segunda-feira, 28 de junho de 2010

Mauricio Corrêa atribui ao deputado Antonio Rocha a não candidatura

O vereador Mauricio Corrêa (PMDB), foi enfático ao afirmar que atribuiu ao presidente do PMDB local, deputado Antonio Rocha, a não aceitação de seu nome, na convenção de seu partido, para concorrer a uma vaga na Assembléia Legislativa.
Mauricio Corrêa sustenta que este foi o único obstáculo ocorrido na convenção estadual do último sábado, 26. “Ele alegou que estava havendo uma conspiração da minha pessoa e um grupo de vereadores aqui de Santarém, para que pudesse prejudicar a sua candidatura, ou seja, o seu retorno a Assembléia Legislativa, obviamente que atribuo a ele o fato de não poder ser candidato”, revelou Mauricio.
“Fica o meu respeito, mas também a minha indignação, jamais quero desrespeitar ninguém, só acho que vivemos num país democrático e todo mundo que tenha sua filiação toda correta, junto ao seu partido e se habilite a uma candidatura, tenha o direito, a vaga existe para o PMDB de Santarém, mas não existe para o vereador Mauricio Corrêa, a pedido do deputado estadual Antonio Rocha”, afirmou.
Mauricio Corrêa assegura que com isso não está cogitando sair do PMDB, “mas estou mostrando a minha indignação com a falta de democracia e pela ditadura que o PMDB local vive aqui em Santarém hoje e nós temos que saber entender, tem que haver renovação, novas lideranças, para que nós possamos mostrar a população nossas propostas, quem tem que dizer se nós vamos ganhar ou perder é a própria população que irá nos julgar nas urnas”, finalizou Mauricio.

Mauricio Corrêa recebe solidariedade de seus pares
Os vereadores Reginaldo Campos (PSB), Gerlande Corrêa Castro (PP), Emir Aguiar (PR), José Maria Tapajós (PMDB), Valdir Matias Júnior (PV), Erasmo Maia e Henderson Pinto (DEM), manifestaram publicamente solidariedade ao colega de parlamento vereador Mauricio Corrêa (PMDB), que na convenção de seu partido, foi impedido de ter a sua candidatura homologada, para concorrer ao cargo de deputado estadual.
Os vereadores já citados e que se pronunciaram, foram unânimes ao afirmar que Mauricio tinha chance de ser eleito deputado estadual. “O prejuízo não é para o Mauricio, mas para o município e o povo de Santarém, disse Gerlande Castro.
O vereador Emir Aguiar (PR), disse que a situação é de tristeza, “porque perde Santarém e o Oeste do Pará, “era uma candidatura forte, com apoio de várias lideranças e vereadores, aonde chegávamos com o nome do Mauricio, era bem aceito, uma candidatura sem rejeição e com certeza ele ia emplacar”, assegurou.
Emir Aguiar ao manifestar-se solidário com Mauricio, disse que estava também protestando a “esse tipo de fazer política, de forma autoritária e ante democrática”.

Frustração - O presidente da Câmara, José Maria Tapajós (PMDB), que também participou da convenção de seu partido, disse que se sente frustrado, com a não homologação da candidatura do vereador Mauricio Corrêa, a deputado estadual.
Tapajós declarou que juntamente com outras lideranças do PMDB, como o ex vereador e ex prefeito Rui Corrêa, a empresária Maria Freire, outros empresários trabalharam junto com Mauricio “e para nós é uma frustração ver o vereador muito bem posicionado perante a opinião pública, não poder concorrer, diria que Santarém e o Oeste do Pará perderam um deputado.
O presidente da Câmara analisa que o voto que Mauricio levaria para a legenda, ajudaria a eleição não só dele, mas quem sabe de mais um deputado, considerando que, se o Mauricio não se elegesse, mas os votos dele serviriam para o partido eleger mais um.
“No meu ponto de vista, o grupo político que estaria apoiando a candidatura de Mauricio, como o vereador Gerlande do PP, Emir Aguiar do PR, Evaldo Costa do PT, a empresária Maria Freire e o ex deputado Wilmar Freire e outros, são votos que não prejudicaria a candidatura do deputado Antonio Rocha, que acreditamos tem uma reeleição garantida, juntamente com outros deputados”, comentou Tapajós.
José Maria Tapajós disse entender que a candidatura do vereador Mauricio Corrêa a deputado estadual, viria apenas ampliar a bancada do PMDB, no município de Santarém e na região Oeste do Pará.
“A nossa indignação, é que perdemos a oportunidade de fazer mais um deputado no nosso partido e na região Oeste e dizer para ficar muito claro para a opinião pública, que a nossa frustração não é ao diretório regional, tivemos todo o respeito, carinho e consideração e compreensão, por parte do diretório regional, tanto pelo deputado candidato ao senado pelo nosso partido Jader Barbalho, como pelo presidente da Assembléia, hoje candidato ao governo do estado, Domingos Juvenil, simplesmente foi um pedido, uma condição colocada pelo presidente municipal do partido, deputado Antonio Rocha.” constatou
“Temos que admitir que quando envolve uma discussão de um lado o ex deputado Priante e o deputado Antonio Rocha e do outro lado dois vereadores, compreendo perfeitamente que não tínhamos força política, nós não tínhamos nenhum deputado para nos defender, considerando que o deputado Domingos Juvenil, que íamos apoiar para deputado federal, passou a ser candidato ao governo do Pará e nesta condição, tendo Jader candidato ao senado, os dois tem que trabalhar pela união do partido e não pela divisão”, definiu Tapajós.
“E para que se mantenha a união do partido, em torno dos candidatos ao governo do Estado e Senado, Domingos Juvenil e Jader Barbalho, respectivamente, preferimos esperar o tempo passar e vamos estudar meios e maneiras, de conseguirmos a candidatura do vereador Mauricio, se não for possível, como bem disse o próprio vereador, ele vai continuar na política, em pé, de cabeça erguida e o povo de Santarém, que está acompanhando essa situação toda, haverá de reconhecer e compreender e dar oportunidade ao vereador Mauricio, no momento em que ele colocar o seu nome a disposição do povo de Santarém e do Oeste do Pará.

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