A cacique, quer dizer, presidente Dilma Rousseff, ao lado do morubixaba Lula e do governador do Amazonas Omar Aziz (PMN), participou da inauguração, hoje, 24, da Ponte Rio Negro, que liga a capital Manaus, aos municípios de Iranduba, Manacapuru e Novo Airão. A inauguração coincide com as comemorações dos 342 anos da capital do Amazonas.
A obra foi inteiramente custeada pelo Estado do Amazonas: R$ 586 milhões foram financiados pelo BNDES, e R$ 513 milhões bancados pelo orçamento estadual.
A Ponte Rio Negro acalenta grandezas ufanas: é a maior ponte da Amazônia, com 3.595 metros de extensão; com 400 metros de trechos suspensos por cabos, é a maior ponte estaiada sobre águas fluviais do Brasil e a segunda maior do mundo sobre águas fluviais, perdendo apenas para a ponte do Rio Orinoco, na Venezuela.
Na mesma ocasião a presidente Dilma assinou a prorrogação da Zona Franca de Manaus por mais 50 anos.
Ao largo do ufanismo da obra, ouvem-se as vozes do críticos, que vão do popular chavão de que se investiu mais de R$ 1 bilhão para ligar o “nada a lugar nenhum”, até o suposto superfaturamento da obra que, no seu início, em 2008, tinha um orçamento de R$ 575 milhões e consumiu, até a sua inauguração, R$ 1,099 bilhão.
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