O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) começou a definir nesta terça-feira (18/1) a taxa básica de juros (Selic), que atualmente está em 10,75% ao ano. A primeira parte da reunião está sendo realizada neste momento, mas a nova taxa só será decidida nesta quarta-feira.
Esta é a primeira reunião do ano do Copom e a primeira no governo Dilma Rousseff. A expectativa dos analistas financeiros é que o comitê aumente a taxa Selic para 11,25% ao ano, de acordo a pesquisa Focus, do Banco Central, que é feita todas as semanas com agentes financeiros e foi divulgada na segunda-feira.
A taxa Selic é o instrumento mais usado pelo BC para controlar a demanda por bens e serviços e, por consequência, a inflação. O Copom reúne-se a cada 45 dias para definir a taxa. Os sinais analisados na hora de definir a Selic são os dados sobre a expansão da economia, a situação externa e os índices de inflação.
Quando a economia está aquecida, os consumidores têm dinheiro para gastar. Assim, a procura por bens e serviços aumenta e há dificuldade da indústria, do comércio e do setor de serviços de suprir os consumidores na mesma proporção do aumento da demanda. Com isso, a tendência é de que os preços aumentem. O Copom, então, eleva os juros para estimular a poupança e conter a expansão excessiva da demanda.
O comitê também pode não mexer nos juros básicos quando acredita que o patamar da taxa é suficiente para gerar equilíbrio entre o que se produz, o que se compra e os preços. Ou ainda reduzir a taxa Selic, se o objetivo for aquecer o mercado consumidor e estimular a atividade econômica.
Todo ano, o BC tem que perseguir uma meta de inflação, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, formado pelo presidente do Banco Central e pelos ministros da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão. A meta tem como base o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Para 2011, a meta de inflação é de 4,5%, com limite inferior de 2,5% e superior de 6,5% (dois pontos percentuais para cima ou para baixo). O BC tem que atuar para que a inflação anual fique em torno do centro da meta. Mas a expectativa dos analistas do mercado financeiro é que o IPCA encerre este ano em 5,47%.
Essa é a primeira reunião do Copom liderada pelo novo presidente do BC, Alexandre Tombini. Além do presidente da instituição, o comitê também é formado pelos diretores do banco. Funcionário de carreira do BC, Tombini substituiu Henrique Meirelles, que ficou os últimos oito anos no comando da autoridade monetária.
Agência Brasil
Esta é a primeira reunião do ano do Copom e a primeira no governo Dilma Rousseff. A expectativa dos analistas financeiros é que o comitê aumente a taxa Selic para 11,25% ao ano, de acordo a pesquisa Focus, do Banco Central, que é feita todas as semanas com agentes financeiros e foi divulgada na segunda-feira.
A taxa Selic é o instrumento mais usado pelo BC para controlar a demanda por bens e serviços e, por consequência, a inflação. O Copom reúne-se a cada 45 dias para definir a taxa. Os sinais analisados na hora de definir a Selic são os dados sobre a expansão da economia, a situação externa e os índices de inflação.
Quando a economia está aquecida, os consumidores têm dinheiro para gastar. Assim, a procura por bens e serviços aumenta e há dificuldade da indústria, do comércio e do setor de serviços de suprir os consumidores na mesma proporção do aumento da demanda. Com isso, a tendência é de que os preços aumentem. O Copom, então, eleva os juros para estimular a poupança e conter a expansão excessiva da demanda.
O comitê também pode não mexer nos juros básicos quando acredita que o patamar da taxa é suficiente para gerar equilíbrio entre o que se produz, o que se compra e os preços. Ou ainda reduzir a taxa Selic, se o objetivo for aquecer o mercado consumidor e estimular a atividade econômica.
Todo ano, o BC tem que perseguir uma meta de inflação, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, formado pelo presidente do Banco Central e pelos ministros da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão. A meta tem como base o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Para 2011, a meta de inflação é de 4,5%, com limite inferior de 2,5% e superior de 6,5% (dois pontos percentuais para cima ou para baixo). O BC tem que atuar para que a inflação anual fique em torno do centro da meta. Mas a expectativa dos analistas do mercado financeiro é que o IPCA encerre este ano em 5,47%.
Essa é a primeira reunião do Copom liderada pelo novo presidente do BC, Alexandre Tombini. Além do presidente da instituição, o comitê também é formado pelos diretores do banco. Funcionário de carreira do BC, Tombini substituiu Henrique Meirelles, que ficou os últimos oito anos no comando da autoridade monetária.
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