Nos próximos meses, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) deve chamar pelo menos 500 professores concursados, informou o secretário Nílson Pinto, durante reunião com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) e Associação dos Concursados (Asconpa), na tarde da última sexta-feira (18).
Para o presidente da Asconpa, José Emílio Almeida, a mudança de postura do governo no tratamento com os concursados é um grande avanço. "Na gestão anterior não éramos recebidos pelos secretários, mas por outros servidores. E só éramos recebidos quando fechávamos ruas", ressaltou.
Em função do momento vivido pelo governo estadual, que precisa conter gastos para equilibrar as finanças, o secretário Nílson Pinto enfatizou que "deve haver a compatibilidade entre necessidade de contratação e a capacidade financeira do Estado. Não adianta contratar e não poder pagar", explicou, ao ser questionado sobre uma data para começar a convocação dos concursados, principalmente os aprovados para a função de técnico em Educação.
Prioridade - A situação dos temporários também foi discutida. Nilson Pinto garantiu aos profissionais que os concursados são prioridade na atual gestão, mas frisou que dependendo da necessidade e de situações excepcionais, temporários poderão ser chamados. "A lei não considera o temporário ilegal, desde que seja considerada a questão legal", destacou.
O secretário adjunto de Gestão, Waldecir Oliveira, explicou que a partir de agora a lotação dos professores com atuação no Ensino Modular será ajustada para 200 horas, acabando com a variação de 240 e 280 horas. Essa medida permitirá à Seduc chamar novos concursados.
Ao mesmo tempo, um levantamento está sendo realizado nas Unidades Regionais de Ensino. "Não tínhamos parâmetro. Estávamos no escuro. Agora, teremos um melhor controle no sistema e um acompanhamento on line", explicou Waldecir. As horas que restarem serão preenchidas por novos concursados.
Disfunção de atividade e a necessidade de cargos também foram assuntos tratados na reunião. Maria José Brígido, coordenadora de Recursos Humanos da Secretaria, reiterou a impossibilidade de definir prazos para o anúncio de novas convocações de concursados, seja de professores, técnicos em Gestão e técnico em Educação. "Estamos fazendo um levantamento da real necessidade de profissionais para repassarmos os dados à Sead (Secretaria de Administração) e Sepof (Secretaria de Planejamento, Orçamento e Finanças), e só então teremos a ideia do tempo para chamá-los", informou.
Ascom/Seduc
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