Começa neste sábado (14), a quinta edição do Festival do Maracujá da Comunidade Boa Fé, no município de Mojuí dos Campos, no oeste do Pará, pelo menos oito mil pessoas devem passar pela festa durante os dois dias de programação. À disposição do público estarão todos os produtos de beneficiamento do maracujá como doces, geléias, compotas, polpa, licores. Duas novidades serão apresentadas esse ano para o público: galinha caipira ao molho de maracujá e a geléia da casca do maracujá, o produto é rico em fibras.
A comunidade maior produtora de maracujá na região do Baixo Amazonas tem 60 agricultores familiares dedicados ao cultivo da cultura em 80 hectares de área. A safra deste ano, que está no pico, tem expectativa de produção de três milhões de frutos, número 15% maior que o registrado na última safra. O maracujá produzido na comunidade abastece toda a região do entorno, além de ser exportado para os estados de Manaus, Amapá, Amazonas. Da produção exportada 7% é transformada em polpa, o restante é comercializado in natura.
Produzir maracujá, segundo dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), representa ter uma garantia de lucro de 130%. Só o maracujá rende para a comunidade 200 mil reais/ano. “Só no ano passado tive um lucro de oito mil reais com a minha produção de maracujá”, disse o agricultor José Sérgio Lima.
Na comunidade Boa Fé os agricultores estão sendo incentivados pela Emater para o cultivo do maracujá orgânico. Técnicas adequadas de manejo e os benefícios da produção ecologicamente correta, como a adoção da aplicação de defensivos naturais na lavoura estão sendo repassados na lavoura. “Além do lucro que representa introduzir o adubo orgânico na lavoura ao invés do químico, evitar a manipulação de com produtos químicos também é importante para a saúde”, lembra o técnico em agropecuária da Emater, Rildomar Colares.
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