quarta-feira, 18 de julho de 2012

Sedentarismo pode matar tanto quanto o tabagismo, diz estudo

Todo mundo sabe que o tabagismo é altamente prejudicial à saúde e que o hábito leva milhões de pessoas ao óbito todos os anos. Mas um novo estudo publicado no The Lancet mostrou que o sedentarismo pode ser tão prejudicial quanto fumar, uma vez que favorece o desenvolvimento de inúmeras doenças crônicas, como o diabetes. A pesquisa foi realizada pela Brigham and Women's Hospital e pela Harvard Medical School, nos Estados Unidos.
Os especialistas descobriram que não praticar exercícios moderados por, pelo menos, 150 minutos durante a semana (tempo recomendado pelo Centers for Disease Control and Prevention), estava relacionado a 5,3 milhões de mortes no mundo em 2008. O número representa 9% de todas as mortes anuais no planeta. O perigo do mau hábito foi comparado ao do tabagismo, que mata cerca de cinco milhões de pessoas todos os anos.
O número, entretanto, é contestado por Timothy Armstrong, coordenador do programa de vigilância e base-populacional da Organização Mundial da Saúde. Segundo ele, a estimativa é de que a inatividade física seja responsável por 3,2 milhões de mortes por ano no mundo. Ainda assim, ele reforça que o sedentarismo, de fato, é um importante fator de risco para inúmeras doenças que podem matar, ficando atrás apenas da hipertensão, do tabagismo e do colesterol alto.
Para começar a praticar exercícios, nem sempre é necessário fazer grandes mudanças na rotina. Ir ao trabalho de bicicleta, optar pelas escadas ao invés do elevador ou descer alguns pontos antes do local onde você costuma sair do ônibus também são maneiras de movimentar o corpo.

Conheça as doenças que você pode prevenir ao largar o sedentarismo

Você pode até enumerar uma lista razões para não praticar exercícios - falta de tempo e de dinheiro costumam ser as principais justificativas. Mas será que você realmente conhece os perigos do sedentarismo? Veja a seguir algumas das principais doenças relacionadas à inatividade física.
Diabetes
O aumento da gordura localizada, principalmente na região abdominal, é um dos principais fatores de risco para a resistência à insulina. Isso faz com que esse hormônio não consiga mais agir no organismo, resultando no aumento das taxas de açúcar no sangue.

Câncer
A obesidade é fator de risco para o desenvolvimento de alguns tipos de câncer, como o de próstata e o de mama, por isso, quem pratica exercícios e, consequentemente, tem maior controle sobre o peso, reduz o risco de ter a doença.

Hipertensão
Se você pensa que o coração de pessoas que são fisicamente ativas trabalha mais se enganou. Como o músculo não é regularmente exercitado, ele acaba se esforçando mais para fazer com que o sangue percorra todo o organismo. Assim, quem pratica exercícios aumenta a capacidade e a resistência cardiovascular.

Obesidade
Excesso de consumo de alimentos ou falta de estímulo para a queima de energia são os grandes responsáveis pela obesidade. Desse modo, além de ajustar a alimentação, é necessário movimentar o corpo para acelerar o metabolismo e, com isso, criar um equilíbrio que leve à manutenção do peso.

Osteoporose
Exercícios também ajudam na formação de massa óssea, .reduzindo o risco de osteoporose. Além disso, atividades físicas ainda auxiliam na fixação do cálcio nos ossos

Fonte: MINHA VIDA

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