A forma como está sendo feito o cadastro pela prefeitura, para o Programa Minha Casa Minha Vida, pontificou os pronunciamentos dos vereadores na sessão desta quarta-feira, 14/03/2012.
O vereador Erasmo Maia (DEM), defende que a prefeitura, que faz a gestão do Programa, juntamente com a Caixa Econômica, possa fazer a seleção das pessoas que devem ser atendidas.
“Rejeito qualquer participação extra nesse processo, inclusive as associações de moradores que tem conhecimento da realidade do bairro, que possa auxiliar a gestão municipal e não fazer divisão de cadastro e cadastrar as pessoas estão falando que estão utilizando esse cadastro como meio de fazer propaganda política, eu discordo disso”. Declara.
Para o presidente da Câmara José Maria Tapajós (PMDB), o percentual do Programa Minha Casa Minha Vida, da prefeitura em acordo com o governo do estado, deveria ser administrado pela Companhia de Habitação do Pará-Cohab.
“A prefeitura através da Secretaria Municipal de Habitação, juntamente com outras secretarias, com base em orientação jurídica da Câmara, é quem tem a competência de administrar esse cadastro, ou seja, tem que cadastrar todas as pessoas independentemente de ser 20 por cada bairro e depois ver quem se enquadra nas exigências do programa, para que possa merecer um teto”. Esclarece.
No entendimento do vereador Reginaldo Campos (PSB), o que está ocorrendo com o cadastramento do Minha Casa minha vida, é que há pessoas querendo tirar proveito com a dificuldade de muitas famílias que necessitam das casas para morar, “o Ministério Público e prefeitura devem ficar atentos a essa questão e proceder o cadastro de forma mais segura”. Observa.
A vereadora Ivete Bastos (PT), discorda que esteja havendo oportunismo político no cadastramento do Minha Casa Minha Vida. Disse ser tesmunha de que a prefeita Maria do Carmo tem feito ampla divulgação e de maneira transparente na implantação do programa.
Por sua vez a vereadora Marcela Tolentino (PDT) diz que o processo de cadastramento do Minha Casa Minha Vida, vem sendo desenvolvido de forma tranquila, obedecendo a um cronograma predeterminado pelo Conselho Municipal de habitação, Ministérios públicos Federais e Estaduais. “Existem boatos que há pessoas que estariam levando esse projeto para fins eleitoreiros e isso não vamos aceitar de forma alguma”. Assegura Marcela Tolentino.
Fonte: CMS
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