Matéria da revista Veja revela a falta de coleta de lixo e a seletividade
Na mesma edição especial das cidades da Revista Veja que enaltece
Santarém pela menor taxa de homicídio, aponta uma problemática, a falta
de coleta de lixo e a seletividade. O jornalista Marcelo Sperandio
destaca os investimentos dos grandes centros, 100% dos domicílios têm
coleta de lixo seletiva. Enquanto que na cidade santarena é uma
realidade muito distante.
“Santarém, no Pará, tem o pior índice de
coleta entre as 106 cidades analisadas: só 75% das casas têm o lixo
recolhido. O restante fica pelas ruas ou é queimado em quintais”. Relata
ainda, na reportagem da “Veja” que tudo seria despejado em um lixão,
onde toneladas de resíduos se acumulam. Sendo que uma pequena parte vai
para o aterro sanitário.
No aterro trava-se uma competição de
catadores e urubus pelo sustento. Keliane da Silva, de 19 anos, diz que
tira o sustento do lixão. “Lata de cerveja é o que dá mais dinheiro, mas
eu separo tudo para vender: papel, vidro, plástico… Às vezes, tiro até
R$ 400 reais por mês”. A informação noticiada conta que a vizinhança do
lixão sofre quando chove. “A enxurrada carrega o chorume e contamina
igarapés, de onde muita gente tira água para tomar banho e lavar
roupas”.
O quadro que aponta Santarém como a pior
cidade de coleta e seletividade de lixo, tem como segunda o município
de Marabá (PA), em terceiro a cidade Caucaia (CE), quarto Petrolina (CE)
e em último, Belford Roxo (RJ).
Podemos ressaltar que as entidades são
empenhadas em realizar ações de limpeza e conscientização a proteção do
meio ambiente. No final do mês de outubro foram realizadas as Caminhadas
Ecológicas que visam proteger o meio ambiente do lixo, da Associação
Santarena de Canoagem (ASCAE) e do Grupo de Defesa da Amazônia, o GDA.
Com base nessa matéria da “Veja”, é possível analisar que muito tem que
ser feito pelo poder público municipal e também pela população
santarena, quanto à educação ambiental.
Fonte: RG 15/O Impacto e Alciane Ayres
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