Até
o final deste mês, o governo estadual deverá lançar edital para o
concurso da Polícia Civil. Serão ofertadas 600 vagas: 100 para
delegados, 250 para investigadores e 250 para escrivães. A informação
foi dada, ontem à tarde, pelo delegado-geral da Polícia Civil, Nilton
Atayde. 'O concurso já foi homologado pela Secretaria de Estado de
Administração (Sead) e está em fase de conclusão', acrescentou. Hoje, a
instituição comemora, pela manhã, o Dia do Policial Civil.
Mas
o ingresso de novos servidores está longe, porém, de resolver um dos
principais problemas enfrentados pela instituição: o déficit de
policiais. Atualmente, segundo Nilton Atayde, a Polícia Civil possui
3.307 servidores, sendo 538 delegados, 529 escrivães e 1.366
investigadores, entre outros funcionários. 'O ideal seria termos sete
mil servidores, sendo seis mil policiais e mil atuando nos serviços
administrativos', afirmou o delegado-geral.
O
ideal, portanto, é que houvessem, por exemplo, 829 delegados, número
igual de escrivães e o dobro do número de investigadores existentes no
momento - ou seja, 2.732. Atayde reconheceu que a falta de policiais
afeta, sim, a produtividade da Polícia Civil, cuja atribuição
constitucional é a investigação dos crimes. 'Na medida em que você não
tem o número suficiente de servidores, isso implica no atendimento às
demandas que chegam; daí precisarmos urgentemente de contratar pessoal',
afirmou
O Liberal
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