Narra o Noblat em seu blog que a cúpula do PT, depois de ouvir as gravações da PF na “Operação Montecarlo”, já admite que a manutenção do governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), no GDF é uma temeridade para o partido.
> Gravações comprometem Agnelo
Cerca de 70 gravações em poder da PF comprometem Agnelo com o “empresário de jogos” Carlinhos Cachoeira e o PT quer vê-lo fora do GDF, mas não quer entregar o governo ao vice, Tadeu Felipelli (PMDB), oriundo das hostes de Joaquim Roriz.
Portanto, a operação seria forçar a renúncia dos dois para que houvesse nova eleição direta, pois a metade dos mandatos não foi ainda cumprida.
> Arruda e Roriz estão inelegíveis
Noblat reporta que o PT, porém, teme não conseguir eleger o sucessor de Agnelo, pois em pesquisa recente, o ex-governador José Roberto Arruda estaria disparado na frente de qualquer possível candidato.
Engana-se Noblat nesta opinião: Arruda foi cassado pelo TRE-DF (Mensalão do DEM), por isto está inelegível pelas regras da “Lei da Ficha Limpa”.
Joaquim Roriz (PMDB-DF), que também tem consolidada virtuose eleitoral no DF, está igualmente inelegível até janeiro de 2023, pois renunciou ao mandato de senador (escândalo do BRB) que iria até janeiro de 2015.
> Conseguir a renúncia dos dois é difícil
Não creio que seja uma operação fácil para o PT convencer Agnelo a renunciar, e é uma operação quase impossível convencer o vice Tadeu Felipelli trilhar o mesmo rumo (Felipelli não aparece nas gravações).
Mas governo quando quer, mesmo, move montanhas.
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