Vendedores  ambulantes não querem sair da frente do Hospital Municipal
Do dia para a noite eles foram obrigados a deixar o local, onde segundo eles, faturavam muito mais do que no local onde se encontram
Uma notificação da Secretaria Municipal  de Desenvolvimento Econômico, Semdes, aos vendedores ambulantes que  faziam ponto em frente ao Hospital Municipal, se transformou em motivo  de revolta para a classe. É que do dia para a noite eles foram obrigados  a deixar o local, onde segundo eles, faturavam muito mais do que no  local onde se encontram, distante da entrada principal do Pronto Socorro  e Hospital municipal. ”Quando não tinha um lanche bem em frente do  Hospital o pessoal vinha comprar com a gente, agora está difícil eles  vão diretos na lanchonete”, reclama os vendedores ambulantes. 
Uma das prejudicadas, a vendedora Eloise  Rodrigues de Lima, conta que não sabe como vai fazer para sustentar sua  família, lembrando que muitos vendedores já desistiram: “A faculdade da  minha filha, que faz Psicologia no Iespes, custa 680 reais que tem que  ser paga todos os meses”, conta. “Está difícil, quase impossível  sobreviver”, disse. Existe um clima de insegurança no local, pois os  ambulantes sabem que podem sair de lá a qualquer momento: “Por enquanto  eles ainda não mexeram conosco, mesmo assim sei que nós estamos aqui na  esquina de teimosos”, disse ela.
Chefe de fiscalização se defende – Nossa  equipe de reportagem esteve na Secretaria Municipal de Desenvolvimento  Econômico, em contato com o chefe de fiscalização do Município, Gilmar  Santos. Ele explicou que a decisão de retirar os vendedores foi tomada  para evitar aglomeração na frente do Hospital, o que prejudicava entrada  e saída de ambulância. “Um outro problema foi quanto a procedência dos  lanches que eram vendidos, na maioria das vezes duvidosa, feita sem  higiene”, cita Gilmar.
Por: Carlos Cruz
 
 
 
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